Gestão da comunicação: Podcast "Fora do Escopo"

 



Por: Brígida Magalhães

Comunicação Empresarial é um assunto que tem gerado diversas discussões e estudos entre as organizações e também entre os acadêmicos. Cada organização, instituição ou empresa tem o seu DNA, a sua articulação, suas estratégias de gerenciamento e modos de se relacionar com a sua equipe e o seu público. E durante a pandemia, essas organizações foram afetadas diretamente de maneiras diferenciadas, e nessa área da gestão de comunicação percebemos mudanças significativas a curto e longo prazo.

Nesse sentido, refletimos sobre essas questões a partir da análise do episódio 6 do Podcast “Fora do Escopo”: “Gestão da Comunicação: como usar para melhorar a gestão dos projetos”, lançado no dia 3 de agosto de 2020. O “Fora do Escopo” é um podcast semanal, mediado pelo Ramon Oliveira, e é característico por trazer temáticas que giram em torno da pauta de gestão de projetos, de lideranças, gestão de pessoas e questões relacionadas ao mercado de comunicação, publicidade e marketing.

Nesse episódio, a Laís Araújo, formada em Design Digital e, atualmente, Gerente de Operações, Pessoas e Cultura na Agência Ginga; e o Rodolfo Campitelli, atuante na área de Comunicação Digital, atualmente, sócio e Chief Operating Officer da Bold, vão abordar alguns pontos interessantes sobre suas experiências na área de gestão de projetos antes e durante a pandemia, ressaltando os desafios, as multifuncionalidades exigidas, como também, a importância e o papel de uma comunicação integrada.

Uma das questões levantadas refere-se a questão do Home Office, que se tornou obrigatória durante a quarentena, que, inclusive, ainda está acontecendo. Nesse novo cenário de trabalho, há um desafio e uma maior demanda de uma gestão comunicacional mais consolidada. Enquanto muitas empresas já estavam familiarizadas com esse formato, muitas organizações tiveram dificuldades maiores de adaptação. De acordo com Laís, esse momento colocou em “cheque” se as empresas estavam preparadas ou não para essa estrutura e demandou um olhar mais atento para a forma com que a comunicação é realizada e como o ecossistema daquelas organizações funcionam.

Para Rodolfo, um dos aspectos mais importantes na execução de uma gestão mais digital é realiza-la com valores muito sólidos sobre as características das quais vai funcionar. Como por exemplo, pela falta de conexão e contato físico entre as equipes e o fato de ter que estar mais emparelhado de ferramentas, valores como confiança e compromisso são essenciais.

Outra consequência da modalidade remota é a importância de “exercitar a síntese sem deixar de fora as informações necessárias”. Já que, esse formato implica uma necessidade maior de ferramentas e exige uma atenção maior das pessoas, seja com as chamadas de vídeo, as ligações, e-mails e mensagens no WhatsApp, por exemplo. Dessa forma, há uma necessidade de organizar melhor essa comunicação, para lidar operacionalmente de forma mais efetiva, com canais de comunicação mais fluidos sem sobrecarregar desnecessariamente os indivíduos. Segundo Rodolfo, a multifuncionalidade já era presente, mas, remotamente, se exige uma capacidade de foco muito maior, gerando uma carga de ansiedade e expectativa num momento adverso e delicado. Por isso, a importância de uma reestruturação do fluxo comunicativo em tempos de crise.

Além dessas questões, os dois apontam sobre a realidade das mensagens instantâneas nas organizações e também nas relações cotidianas, refletindo se há maneiras de equalizar a sensação de ansiedade e conter o volume de mensagens paralelas para efetivar a comunicação. Essas e muitas outras questões se fazem presente no cotidiano das organizações e solicita uma atenção maior para que esse processo se dê de maneira mais fluida, organizada, comprometida e integrada entre os envolvidos.

Se você gostou e tem interesse sobre o assunto, ouça o episódio completo e acesse o canal: https://open.spotify.com/show/6YgzguWPvCEGyQjBKyHJ6i.


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