Resumo do livro: “ Gestão de crises e comunicação” de João José forni - Por Jackeline Cavalcante

 


No livro “Gestão de crises e comunicação” de João José Forni, tem-se o objetivo de fornecer informações relevantes sobre como gerenciar crises do mercado empresarial. O público-alvo destinado são os empresários, autoridades públicas, gerentes e gestores. 


Na obra, é abordado o tema de gestão de crises sob o âmbito da gestão operacional e da comunicação. Gestão de Crises e Comunicação se divide em 6 partes: conceito, origem e tipos de crise; reputação e imagem; prevenção de crises; o processo de gestão de crises; comunicação de crise e relações com a mídia e, a Sociedade Vigiada, abordando a internet, novas tecnologias e redes sociais. Cada uma das partes do livro constitui uma parte independente, como se fosse um livro temático.


O autor conta que uma multinacional atrai a ira da rejeição dos clientes, ao não conseguir a resposta de certos assuntos, como a utilização de práticas agressivas à natureza, a falta de resolução de problema do consumidor e a ausência de atenção por parte da imprensa. Ao driblar uma crise, não basta observar apenas a operação. Na sociedade da tecnologia e informação, as decisões são tomadas por percepções.







De acordo com Forni, a crise se caracteriza como uma ruptura na normalidade que a organização vivencia, uma ameaça a reputação da empresa, a imagem da marca e sua reputação. Uma crise acaba minando a confiança dos consumidores e desperta o interesse da mídia a percepção negativa dos “steakholders”. 


Por isso, o autor recomenda às empresas a integrarem em seus planos de contingência de crises a prevenção e tratamento para essas situações. É preciso diagnosticar as ameaças e os pontos vulneráveis, bem como o sistema de defesa.  “O planejamento prévio pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso de uma organização na hora da crise”, diz Forni.


Com o objetivo de facilitar a compreensão do leitor, Forni explica o conceito de notícias e as razões pelas quais uma crise atrai a imprensa, até a produção e aceitação do comunicado da crise para o público interno e externo.


Como conta Miguel Jorge, jornalista responsável pelo prefácio do livro, é uma obra necessária e um dos mais consistentes livros de gestão de crises produzidos no Brasil.


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