6 Lições de estratégias para marcas com a série Emily in Paris



Iasmin Borges

A série norte-americana “Emily in Paris”, original da plataforma de streaming Netflix, vai muito além de uma comédia dramática na capital francesa protagonizada por Lily Collins e desperta curiosidade e até identificação no público interessado por estratégias de marketing e Relações Públicas.

Criada por Darren Star, produtor e escritor estadunidense mais conhecido por “Sex and the City” – cujo enredo também engloba o mundo da comunicação dentro de uma coluna de jornal – a série conta a história de Emily, uma executiva de marketing que trabalha em uma empresa de Chicago e a negócios vai se aventurar na cidade das luzes, na agência recém comprada da firma. Nesse contexto, é possível ver de cara um choque de culturas entre os costumes e a visão de mercado da jovem americana e dos franceses, representados de forma mais conservadora, o que rendeu várias críticas negativas.  Apesar da produção ter dividido opiniões entre amantes e haters que afirmam ser superficial e cheia de clichês, vários insights de estratégias de marcas podem ser extraídos da trama.

Listamos algumas lições de Emily in Paris para você se inspirar:

(Alerta spoilers)

1 – Gestão de imagem.

Durante os dez episódios, não há um que deixe passar a preocupação de Emily com a imagem das marcas gerenciadas pela agência francesa. A personagem deixa claro o seu posicionamento várias vezes, discordando de campanhas sem medo da repressão de sua equipe, que logo se impressionam com a capacidade e visão inovadora da jovem.

2 - Criatividade

A jovem deixa claro que não se precisa de muitas ferramentas para fazer uma publicidade se você tiver um olhar criativo. Um celular na mão de Emily em momentos espontâneos e a publicitária já tinha nas redes sociais, tanto dela quanto das marcas, conteúdos e publicações virais.

3 – Marketing de Influência

Do que adianta um evento com centenas de influenciadores se nenhum deles representam e passam os valores da sua empresa?

Emily prova isso no episódio cinco, intitulado “Falsos amigos”, mas que poderia ser facilmente chamado de falsos influenciadores. No capítulo, a jovem chama a atenção de uma marca por já estar com um número crescente de seguidores em suas redes sociais e chamando atenção nos posts cheios de autenticidade. Logo, ela é convidada para participar de um evento de uma empresa de cosméticos e, quando chega lá, se assusta com a quantidade de influencers disputando espaços para tirar fotos, chamar a atenção sem nem sequer pensar no querem transmitir para o público. Outra lição do episódio é que número de seguidores nas redes sociais não significa qualidade, uma vez que a americana mesmo com uma quantidade bem inferior de audiência foi a garota que mais chamou a atenção da proprietária da marca, que chega a conversar com ela particularmente.

4 – Networking

Emily várias vezes precisou de uma mãozinha aqui ou ali para solucionar seus problemas. Mostrou o quanto é importante criar uma rede de contatos quando se trabalha na área da comunicação.

5 – Adaptação

Talvez, uma das maiores lições de estratégias que pode-se tirar da série seja estar sempre atento as tendências e, logo, se adaptar. Durante a trama, um cliente renomado da agência, o famoso estilista Pierre Cadault, referência direta ao Pierre Cardin - designer de moda italiano naturalizado francês – se vê ameaçado por estilistas novos e teve que repaginar sua marca e suas criações para não perder seu público.

6 – Gerenciamento de Crises

Imprevistos acontecem e Emily é ótima em encontrar soluções no lugar de se concentrar nos problemas, mostrando que são nas crises que as ideias aparecem. Um exemplo, foi ao se deparar com a nova geração de estilistas que ameaçavam a reputação de Pierre com suas jogadas de marketing sujas, propor uma colaboração entre as duas marcas. 

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