Resenha do livro "Era uma vez uma empresa". - Por Beatriz Flores

 Resenha do livro: 

                                            Era uma vez uma empresa 

                          A sabedoria das fábulas para ter sucesso nos negócios 

                                                                                                                                 - Por Beatriz Flores 

                                                 
            

    O livro Era uma vez uma empresafoi escrito por Gabriel García de Oro, em 2011. Seguindo a tradição dos oradores da Grécia Antiga, o autor buscou aproveitar o potencial das narrativas para transmitir conceitos fundamentais para uma boa convivência no trabalho.  

    Nesta obra, Oro faz releitura de vários clássicos. Ao final de cada capítulo, ele apresenta seus comentários e uma conclusão, no melhor estilo dos contos infantis. Ele diz que as fábulas, sempre foram um instrumento valioso para transmitir conceitos importantes, seja para a vida pessoal ou para o trabalho. Nesta resenha, irei apresentar duas releituras das muitas que Oro faz.


No fundo do poço 


Dois passarinhos caíram no fundo do poço de água barrenta. Com as asas molhadas, não conseguiam mais voar.  

notícia correu a floresta e aos poucos os animais foram chegando para ver o que estava acontecendo. Mas eles nada podiam fazem pelos pobres passarinhos.  

  • Desistam, vocês não têm alternativa! Se pudéssemos ajudar... - diziam em coro os animais.  

(...)  

Um dos passarinhos desistiu e acabou morrendo. O outro olhou para o amigo e depois encarou os animais e da floresta, sem parar de bater asas.  

(...) 

Por mais que a bicharada insistisse, o passarinho continuou lutando até encontrar forças que não sabia ter e conseguir sair do poço.  


Comentário 

Você deve estar ciente de que as coisas que fala têm influência sobre as pessoas e podem afetá-las de várias madeiras.  

Sigmund Freud dizia que a palavra é a coisa mais parecida com a mágicaCom as palavras você pode afundar uma pessoa ou ajudá-la a sair do fundo do poço. E necessário ter consciência desse poder e usá-lo com responsabilidade.  


Conclusão 

Pense antes de falar e tenha em mente o efeito que suas palavras podem ter na pessoa que as escuta.  


O saleiro de Churchill  


Dizem que após uma reunião conduzida por Winston Churchill foi servido um grande banquete, ao qual compareceram personalidades e jornalistas de todo o mundo. Tudo corria muito bem até o chefe do protocolo ver que um dos convidados enfiava disfarçadamente um saleiro de ouro no bolso do paletó. O homem, espantado com a situação atípica, não soube que providencia tomar. (..) Decidiu falar com o primeiro-ministro britânico 

Churchill pensou por uns segundos, traçou sua estratégia e disse ao chefe do protocolo: 

  • Não se preocupe, eu resolvo a situação. Continue cuidando dos convidados.  

Dito isso, Churchill foi até a mesa mais próxima, pegou o saleiro de ouro e o enfiou no bolso. Caminhou até o convidado de modo dissimulado e, enquanto apontava para o interior do paletó, piscou para ele e sussurrou:  

  • O chefe do protocolo viu a gente pegar o saleiro e enfiar no bolso. Acho melhor devolver, senão vai ficar chato.  


Comentário 

Diante de um problema, devemos tratar de resolve-lo e não criar problemas novos. (...) E no bom entendimento do problema que está o sucesso de sua resolução. Churchill e bem sucedido. Oferece uma saída ao diplomata ladrão sem que este se sinta humilhado. (...) 

Em nossa vida profissional, também vamos encontrar problemas. O que vai definir nosso sucesso ou fracasso será nossa capacidade de resolvê-los 


Conclusão 

O melhor a fazer diante de um problema é resolvê-lo.  


 

    Por volta dos anos 1980, Ed Schein, grande estudioso da cultura organizacional, dizia que se alguém quisesse entender o funcionamento de uma empresa precisava observar seus símbolos, os rituais dos funcionários e, mais importante, ouvir as conversas de corredor. Nesses bate-papos, surgem histórias de todos os gostos e o que realmente está acontecendo sobre a empresa. 

     Assim, Gabriel García de Oro buscou transformar problemas cotidianos em oportunidades, tanto na vida pessoal quanto na profissional. Ele fez issatravés de fábulasusou a técnica do storytelling que é a arte de contar histórias usando técnicas inspiradas em roteiristas e escritores para transmitir uma mensagem de forma inesquecível”.  

   

"O mundo corporativo também é uma rica fonte de histórias. Casos e contos que circulam pelos corredores revelam mais sobre a empresa do que as missões e os valores colados no quadro de avisos". 
 









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